quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Ter Amigo, isto sim vale muito

"Bem, acompanhando de certa distância as notícias de sua saída da Secretaria, domingo ouvi "oficiosamente" do Marcelo Domingues aquilo que já se anunciava pela imprensa. Por oportuno, anoto que não transito, há bom tempo, nas hastes políticas, razão pela qual permaneci na "platéia", fiel, diga-se.


Penso que o Editorial Cruzeiro de hoje presta-lhe uma justa e oportuna homenagem pelas suas ações enquanto ser cultural, talvez jogando alguma gasolina no incêndio, rsss


De minha parte lamento sua saída, mas, fico com a convicção de que o "bichinho" cultural que habita em tí não haverá de se aquietar, ao contrário, sairá "vitaminado",


posto que os desafios e os enfrentamentos ativam a adrenalina que, no seu caso, não haverá de ser pouca.


Para você, um homem de ações, segue algumas palavras de Padre Vieira.


Renovo minha estima e apreço, desejando sucesso em suas novas empreitadas.


Abraço fraterno"


Paulo Silveira

O semeador e o que semeia


"Entre o semeador e o que semeia há muita diferença. Uma coisa é o soldado, e outra coisa é o que peleja; uma coisa é o governador, e outra coisa o que governa. Da mesma maneira uma coisa é o semeador, e outra o que semeia; uma coisa é o pregador, e outra o que prega. O semeador e o pregador, é nome; o que semeia e o que prega, é ação; e as ações são as que dão o ser ao pregador. Ter nome de pregador, ou ser pregador de nome, não importa nada; as ações, a vida, o exemplo, as obras, são as que convertem o mundo." (Sermão da Sexagésima, Padre Vieira)


Palavras sem obras


"O melhor conceito que o pregador leva ao púlpito, qual é ? É o conceito que de sua vida têm os ouvintes. Antigamente convertia-se o mundo : hoje por que não se converte ninguém ? Porque hoje pregam-se palavras e pensamentos; antigamente pregavam-se palavras e obras. Palavras sem obras são tiro sem bala; atroam, mas não ferem. A funda de David derrubou o gigante; mas não o derrubou com o estalo, senão com a pedra. As vozes de sua harpa lançaram foram os demônios do corpo de Saul; mas não eram vozes pronunciadas com a boca, eram vozes formadas com a mão. Para falar ao vento bastam palavras; para falar ao coração são necessárias obras." (Sermão da Sexagésima, Padre Vieira)

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